Page 141 - Revista do Cavalo Árabe Edição Novembro 2021 - Nº 74
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estão num patamar que considero altíssimo.” Renato Sorvi- jifilm. Luiz Rocco considera: “Só usei Nikon até hoje, sempre
lo diz: “No início usava filmes 35mm da Kodak e uma câme- fui fiel à marca. E nunca usei uma totalmente profissional,
ra Minolta, mas com o aperfeiçoamento para digital logo a que uso desde 2009 é uma D90, que é semiprofissional.
passei a usá-lo. Minha preferência sempre foi por Canon Um curso que fiz com o famoso Jerry Sparagowski me mos-
que desde o início teve melhor foco e custo benefício, mas trou que não é preciso ter uma máquina de última geração.
creio que hoje é bem similar às demais. Constantemente O timing é o que importa.” Rogério Santos relata: “Meu equi- tes faz com que se perca momentos fotográficos impor- O artista e fotógrafo americano Man Ray (1890 – 1976)
são lançadas novas câmeras, é difícil acompanhar o mer- pamento preferido é o da Nikon. Comecei, é claro, fazendo tantes, que jamais te serão restituídos. Para exposições eu diz: a luz tudo transforma.
cado: um conjunto de câmera e lentes de qualidade tem em câmaras analógicas, fotografava e revelava meus próprios gosto de usar a zoom 100/400 e para fotos em Haras zoom Qual a luz e o horário que mais lhe agradam? A pelagem
valores elevados. Tive a oportunidade de manusear os me- filmes. A fotografia digital aconteceu em minha vida na Na- 80/200, as duas da Nikon.” Luiz Rocco: “Não troco as len- de um cavalo pede manhã, tarde, ocaso?
lhores equipamentos profissionais do mercado e se fosse cional de 2003. Não gosto de dizer que evoluiu, mas mudou tes pois uso um zoom que vai de 70 a 300mm que mesmo André Shiwa avalia: “A melhor qualidade de luz está não
optar por um seria a Hasselblad, fabricante das melhores muito. Tive que reaprender a operar o equipamento, no en- não tendo uma luminosidade ideal é bem versátil.” André só no horário do dia, mas também na época do ano. Prefiro
câmeras e lentes disponíveis.” André Shiwa avalia: “Canon, tanto a essência continua a mesma.” Shiwa: “Geralmente, em sessões fotográficas de cavalos, o outono e o inverno, horários em que o sol esteja baixo,
que uso desde 1989, principalmente para fotografar qual- não.” Renato Sorvilo: “Com certeza depende muito de seja de manhã ou à tarde. Fotografar em finais de tarde,
quer coisa que se movimente rápido e erraticamente. A Você costuma mudar de lentes numa sessão fotográfica? cada situação e a distância e onde será a sessão, para cada nos casos de fotos mais artísticas. Quanto às pelagens, tor-
precisão de foco automático da Canon para este tipo de Quais são as que usa? tipo de imagem uso um conjunto diferente.” Tupa: “Utilizo dilhos (bem claros) pedem uma luz ainda mais suave. Para
fotografia ainda é superior. Hoje, para fotografar pessoas, Rogério Santos: “Como o cavalo é um assunto difícil de uma 70 200mm ou uma 100 400mm dependendo da luz ou os castanhos escuros e negros, procuro usar a luz a favor e
viagens, paisagens, etc, eu utilizo mais minha câmera da Fu- ter controle total muitas vezes o tempo de trocar as len- distância que preciso trabalhar.” evitar direção de luz que cause sombras pesadas na cabeça
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